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Acessibilidade Web em Portugal: O Que as Organizações Públicas Precisam Saber

Por Que a Acessibilidade Digital é Obrigatória para Entidades Governamentais?

Em Portugal, a Lei n.º 36/2011 e o Decreto-Lei n.º 83/2018 estabelecem que todos os serviços públicos devem garantir que os seus websites e aplicações móveis sejam totalmente acessíveis. Este requisito não é apenas uma recomendação — é uma obrigação legal, com implicações para instituições que não cumpram as normas.

Mas o que exatamente define um site acessível? E como podem as organizações públicas garantir conformidade?


O Que é a Acessibilidade Web?

A acessibilidade digital significa que qualquer pessoa, incluindo utilizadores com deficiências visuais, auditivas, motoras ou cognitivas, consegue:

  • Navegar no site sem barreiras.
  • Compreender o conteúdo.
  • Interagir com formulários, menus e funcionalidades.

As diretrizes internacionais WCAG 2.1 (Web Content Accessibility Guidelines) definem três níveis de conformidade:

  • A (Mínimo)
  • AA (Recomendado para instituições públicas)
  • AAA (Avançado, para setores com requisitos específicos)

Em Portugal, o Portal da Acessibilidade (acessibilidade.gov.pt) é o órgão responsável por fiscalizar e apoiar a implementação destas normas.


Principais Requisitos para um Site Acessível (WCAG 2.1 AA)

1. Perceção do Conteúdo

✔ Contraste de cores suficiente entre texto e fundo (mínimo 4.5:1).
✔ Alternativas textuais (alt text) para imagens, ícones e gráficos.
✔ Legendas e transcrições em vídeos e áudios.

2. Operabilidade

✔ Navegação por teclado (sem dependência do rato).
✔ Tempo suficiente para ler e interagir (evitar conteúdos em auto-play).
✔ Evitar flashes que possam provocar crises epiléticas.

3. Compreensão

✔ Linguagem clara e estrutura lógica.
✔ Previsibilidade (links e botões com descrições explícitas).
✔ Feedback em erros (formulários com mensagens de ajuda).

4. Robustez (Tecnologias Assistivas)

✔ Compatibilidade com leitores de ecrã (JAWS, NVDA, VoiceOver).
✔ HTML semântico (uso correto de cabeçalhos, listas e landmarks ARIA).


Consequências do Não Cumprimento

Além de excluir cidadãos com deficiência, instituições públicas que não cumpram a acessibilidade digital podem enfrentar:

  • Multas e sanções administrativas.
  • Processos judiciais por discriminação.
  • Danos reputacionais perante a sociedade.

Decreto-Lei n.º 83/2018 exige que todas as entidades públicas publiquem uma Declaração de Acessibilidade, atualizada anualmente, com o estado de conformidade do seu site.


Como Garantir Conformidade?

Se a sua organização ainda não está em conformidade, estes são os passos essenciais:

  1. Realizar uma Auditoria – Identificar barreiras de acessibilidade.
  2. Priorizar Correções – Começar pelos problemas críticos (nível A).
  3. Capacitar as Equipas – Formar desenvolvedores e editores de conteúdo.
  4. Manter Monitorização – A acessibilidade deve ser verificada regularmente.

Conclusão: Uma Web Inclusiva é Responsabilidade de Todos

A acessibilidade não é apenas uma questão técnica — é um compromisso com a igualdade. Para organizações públicas, cumprir estas normas é cumprir a lei, mas também servir melhor os cidadãos.

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